quarta-feira, 22 de junho de 2011

CONTO - 1

Quem me conhece, sabe que eu nao sou religiosa.
Mas...ADORO, simplesmente adoro, assuntos, estudos e itens religiosos. 
Bem...nao para fins religiosos. Mas e dai? Nao me culpem pela minha tara!
Culpem a Madonna que criou LIKE A PRAYER e beijou um santo negro no clipe!


                                                                                - bloody mary 






ORACOES


Eu estava de frente para o altar, terminando minha ultima oração antes de me deitar, quando senti uma presença atrás de mim.
Era Ludimila.
Passou a mão em meu ombro, apertando-o e ajoelhou-se ao meu lado. Pensei que iria rezar também.
Mas não disse nada. Eu também não.
Apenas a olhei nos olhos e ela segurou meu rosto com as duas mãos. Aproximou sua boca, tocando meus lábios.
Eu sabia que era errado e que não poderia permitir aquilo entao, abaixei minha cabeça e tentei continuar com a minha oração.
Ela se levantou e subiu no altar, ficando de frente para mim.
Ergueu a saia do vestido de seda, vermelho e preto e abriu as pernas. Seus longos e finos braços, levaram suas mãos ate a minha nuca, entrelaçou os dedos e puxou-me. Eu a segurei, delicadamente ainda, apesar da falta de respeito que havia comigo naquele momento e me levantei.
Eu disse “não”, ela sorriu.
Deitou-se sobre o altar e levou uma das minhas mãos, para dentro do seu vestido.
Eu não sabia o que fazer.
Eu deveria ter feito algo.
Mas eu não fiz nada.
Porque, eu não sabia o que fazer.
Ela, ainda segurando a minha mão, levou-a ate sua boca e lambeu meus dedos.
Eu já não estava agüentando mais, so’ que mesmo assim, tentei me controlar.
Eu não sei a quem estava tentando enganar.
Tanto Ludimila, quanto eu, queríamos muito aquilo. Desde a primeira vez que nos vimos.
Mas eu não podia...queria...mas não podia.
O maximo que consegui, foi tocar em seus cabelos outro dia e por causa disso, a noite, tive um sonho muito intenso com ela, que no instante em que acordei, tive que me punir com 50 chibatadas nas costas. Pois eu havia me confessado ao padre Mello e ele me disse que se eu continuasse sentindo essas “tentações” pela Ludimila, eu deveria me castigar, para o pecado não ser cometido.
Mas agora, era tarde demais. Não tive forças para evitar.
Ela levou novamente minha mão para dentro do seu vestido e massageou a si mesma, com meus dedos.
Naquele instante, eu perdi todo o controle que poderia ter sobre mim e subi em cima dela.
Eu a beijei e abri seu vestido.
Eram lindos. Perfeitos. Assim como eu visualizei no sonho.
Enquanto lambia seus seios, minhas mãos passeavam por todo seu corpo. Perdi-me na maciez e no perfume de sua pele.
Ela subiu minha batina e desabotoou a minha calça.
Esfregou ligeiramente a mão por dentro. E disse “enfia”.
E foi o que eu fiz.
Ela gemeu. Gemeu alto e começou a chamar pelo nome de Jesus. Não diferente dela, eu também gemi e comecei novamente a minha oração, mas para que ninguém nos visse ali.